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🧩 Recomendação — Implantar Pipelines DevOps para Automação de Build, Testes e Deploy


🧠 Descrição do Problema

Atualmente, as aplicações da organização não possui pipelines DevOps configurados, o que faz com que os processos de build, testes e deploy sejam realizados manualmente ou de forma não padronizada.

Esse cenário impacta diretamente a velocidade, rastreabilidade e qualidade das entregas, além de aumentar o risco de falhas humanas e divergências entre ambientes.

As principais dificuldades observadas são:

  • Deploys manuais sem versionamento ou rollback automatizado;
  • Ausência de integração contínua (CI) com validação de código e testes automatizados;
  • Falta de visibilidade sobre o status das entregas;
  • Retrabalho em correções e ambiente produtivo instável;
  • Dependência de pessoas específicas para executar o processo.

Sem pipelines automatizados, o time perde eficiência e a governança sobre a esteira de desenvolvimento e entrega.


💥 Impacto Causado

  • Maior risco de erros manuais durante implantações.
  • Baixa previsibilidade e rastreabilidade das versões entregues.
  • Dificuldade em detectar falhas cedo (ausência de testes automatizados).
  • Tempo de entrega elevado e retrabalhos frequentes.
  • Ausência de indicadores de performance (DORA Metrics) para gestão do ciclo DevOps.

Nível de impacto: 🔴 Alto


🔗 Referência da Solução


⚙️ Como Aplicar

1. Selecionar a Plataforma de Automação

Escolher e padronizar a ferramenta de CI/CD conforme o ecossistema da empresa:

Plataforma Indicação
Azure DevOps Pipelines Times que já utilizam Azure Boards e Repos
GitHub Actions Ambientes integrados ao GitHub e open source
GitLab CI/CD Ambientes com governança DevSecOps
Jenkins Ambientes híbridos e on-premises
Bitbucket Pipelines Integração com Jira e ferramentas Atlassian

2. Padronizar o Ciclo DevOps

Adotar um pipeline base com estágios comuns a todas as aplicações:

Estágio Objetivo
Build Compilar e empacotar o código-fonte.
Testes Executar testes automatizados (unitários, integração, segurança).
Quality Gate Avaliar cobertura e qualidade (SonarQube / CodeQL).
Deploy Homologação Implantar automaticamente em ambiente de teste.
Validação Manual Aguardar aprovação antes do deploy produtivo.
Deploy Produção Implantar versão aprovada com rollback automatizado.

3. Automatizar o Versionamento e Releases

  • Gerar tags automáticas (ex: v1.0.0, v1.0.1) a cada deploy.
  • Publicar artefatos em repositórios internos (Nexus, GitHub Packages, Azure Artifacts).
  • Vincular commits e pull requests aos work items do backlog (Jira / Azure Boards).

4. Incluir Testes e Análises de Qualidade

  • Executar testes unitários e de integração no pipeline.
  • Incluir static code analysis (SonarQube, CodeQL, OWASP Dependency Check).
  • Monitorar vulnerabilidades e conformidade de código.

5. Estabelecer Governança e Observabilidade

  • Criar pipelines como infraestrutura como código (YAML versionado).
  • Monitorar builds, deploys e falhas por meio de dashboards (Datadog, Grafana, Azure Monitor).
  • Medir os indicadores DORA: Lead Time, Deployment Frequency, Change Failure Rate e MTTR.

6. Definir Políticas de Aprovação

  • Exigir revisões manuais para o deploy em produção.
  • Garantir rollback automático em caso de falha.
  • Definir regras de branch protection e aprovação de PRs.

📘 Referência Normativa e Técnica

Padrão / Guia Recomendação Foco
Azure DevOps / GitHub Actions Pipelines automatizados com YAML versionado Automação e rastreabilidade
DORA Metrics (Google) Medir desempenho de entregas contínuas Governança e melhoria contínua
DevSecOps Framework Segurança integrada à pipeline Qualidade e conformidade
ITIL 4 – Release Management Controle formal de releases e deploys Governança e segurança operacional
ISO/IEC 27001 – A.12.1.2 Procedimentos de controle de mudança Segurança e compliance

📅 Última atualização: 02/11/2025
👤 Autor: Time de Arquitetura Synkai
🏷️ Tags: devops ci/cd automação governança qualidade pipeline