Gerenciamento de Qualidade - naiieandrade/2017.2-Desenho GitHub Wiki
O conceito da melhora contínua, ou ciclo PDCA (planejar-fazer-verificar-agir), será utilizado durante todo o projeto e tem por objetivo a melhoria contínua das etapas de um processo. O intuito é ajudar a entender não só como um problema surge, mas também como deve ser solucionado, focando na causa e não nas consequências. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria, é hora de agir para promover a mudança necessária e, então, atingir os resultados desejados com mais qualidade e eficiência.
Esse método de análise e mudança de processos parte do pressuposto de que o planejamento não é uma fase estanque — ou seja, não acontece uma única vez —, tampouco é absoluta. Por isso, no decorrer do projeto pode ser preciso mudar o planejamento. E o Ciclo PDCA ajuda a fazer exatamente esse controle, que é contínuo, contribuindo para que cada processo se desenvolva da melhor maneira possível.
O ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:
- P: do verbo “Plan”, ou planejar.
- D: do verbo “Do”, fazer ou executar.
- C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.
- A: do verbo “Act”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas
Para o processo de qualidade dos artefatos é sequenciada as atividades a seguir, sabendo que o ciclo PDCA se encontra presente em uma ou mais atividades.
Confeccionar artefatos: Essa atividade engloba o planejamento e a elaboração dos artefatos (Planejar e Fazer).
Revisar artefatos: Essa atividade consiste em Checar se os artefatos estão em conformidade. Caso estejam, como é mostrado na imagem o fluxo principal, o artefato é concluído. Caso contrário, é apontado os erros ou pontos de melhoria.
Corrigir artefatos: Essa atividade que pode acontecer simultaneamente com propor melhorias e consiste na correção dos artefatos, é a ação do PDCA. Seguindo, após a correção dos artefatos o processo retorna a revisão dos artefatos até que atingir a qualidade esperada.
Propor melhorias: Atividade que pode acontecer simultaneamente com corrigir artefatos, consiste em propor melhorias caso a qualidade ainda não tenha sido alcançada. Após a proposta, nesse fluxo alternativo, o processo retorna as atividades do início: confeccionar artefatos até que se tenha o artefato concluído.
A norma NBR ISO/IEC 9126 representa a atual padronização mundial para a qualidade de produtos de software baseadas no níveis de características e subcaracterísticas. As características de qualidade do produto de software definidas na ISO 9126 podem ser usadas para especificar requisitos funcionais e não-funcionais do cliente e do usuário. Este descreve um modelo de qualidade do produto de software, composto de duas partes: qualidade interna e qualidade externa e qualidade em uso. A primeira parte do modelo especifica características para qualidade interna e externa, as quais são por sua vez subdivididas em subcaracterísticas. Estas subcaracterísticas são manifestadas externamente, quando o software é utilizado como parte de um sistema computacional, e são resultantes de atributos internos do software. As características definidas são aplicáveis a todo tipo de software. As características e subcaracterísticas fornecem terminologia consistente para tratar de qualidade do produto de software.
Funcionalidade - Capacidade do produto de software de prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas, quando o software estiver sendo utilizado sob condições especificadas.
Usabilidade - Capacidade do produto de software de ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário, quando usado sob condições especificadas.
Portabilidade - Capacidade do produto de software de ser transferido de um ambiente para outro.
Controlar a qualidade é o processo de monitoramento e registro dos resultados da execução das atividades de qualidade para avaliar o desempenho e recomendar as mudanças necessárias. Os principais benefícios deste processo incluem:
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1. identificar as causas da baixa qualidade do processo ou do produto e recomendar e/ou tomar medidas para eliminá-las;
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2. validar a conformidade das entregas e do trabalho do projeto com os requisitos necessários à aceitação final especificados pelas principais partes interessadas.
(PMBOK, pág. 248)
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PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK® 5a. ed. - EUA: Project Management Institute, 2013
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BUILDER, Project. Ciclo PDCA: uma ferramenta imprescindível ao gerente de projetos!. Disponível em <http://www.projectbuilder.com.br/blog-home/entry/pratica/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos>. Acesso em 28/08/2017.