Plano de Riscos - Desenho2018-1/pan-pan GitHub Wiki

Histórico de edição

Autor Data
Álax Alves 26/03
Álax Alves 01/04
Álax Alves 02/04
Álax Alves 05/04

1. Introdução

Este plano tem como finalidade identificar os possíveis riscos de um projeto para que eles sejam priorizados e para determinar que medidas devem ser tomadas caso qualquer um dos deles aconteçam. Tendo mapeado os riscos do projeto é possível reduzir a probabilidade de acontecerem riscos negativos e aumentar a de riscos positivos, tendo em mente que esse planejamento não é pontual, ou seja, ocorre durante todo o projeto.

2. Categoria dos Riscos

Os riscos podem ser categorizados da seguinte forma:

Técnicos - Os riscos técnicos estão relacionados ao conhecimento técnico da equipe, o que envolve a tecnologia e as ferramentas que serão utilizadas.

Qualidade - Riscos relacionados às condições que devem ser atendidas para que o agrade o cliente e os usuários finais, tais como manutenibilidade, usabilidade etc.

Externos - Esses são riscos além do controle da equipe e podem envolver questões políticas, governamentais, entre outras.

Organizacionais - Recursos organizacionais envolvem dependências do projeto, tais como finanças e priorizações.

Gerênciamento - Esses riscos se ligam a questões de gerencia de projeto como estimativas, controle e comunicação.

2.1. Estrutura Analítica de Riscos (EAR)

A estrutura análitica de riscos serve como um guia para auxiliar na análise do contexto mostrando as principais categorias em que se encaixam os riscos do projeto. Essas categorias estão listadas acima, além disso a EAR terá subcategorias que especificam os riscos do projeto.

3. Análise SWOT(Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)

O SWOT é uma importante ferramenta de gerenciamento utilizada para recolher dados que caracterizam o ambiente interno e externo da equipe possibilitando uma macro visualização de problemas e riscos ao projeto. Esta ferramenta de forma geral é um quadro onde são listados internamente forças e fraquezas e externamente ameaças e oportunidades a equipe de forma a aumentar a chance de se identificar os riscos.

FORÇAS

Cliente técnico

Bom relacionamento da equipe

Alguns integrantes possuem sólido conhecimento da tecnologia

Cliente de fácil acesso

OPORTUNIDADES

Há carência no mercado desse tipo de aplicação

FRAQUEZAS

Falta de conhecimento da arquitetura

A maioria dos membros não estão familiares a tecnologia escolhida.

AMEAÇAS

Mudança no calendário(cronograma)

Perda de membros na equipe

Mudança do escopo do projeto

Atrasos nas entregas

Erro de planejamento

Produto não atender ao cliente

Perda de equipamentos

Desmotivação dos membros

4. Registro dos Riscos

Os riscos do projeto até o momento devem ser encarados unicamente como negativos.

4.1. Documentação dos Riscos

ID Se por conta o impacto será Categoria EAR
RN01 O cliente não aprovar a solução motivos diversos não atender as suas necessidades. Qualidade
RN02 Houverem problemas na comunicação da equipe da equipe ser numerosa dificuldade no gerenciamento. Gerenciamento do projeto
RN03 Um membro da equipe desistir da disciplina de motivos diversos enfraquecimento do desenvolvimento da aplicação. Organizacionais
RN04 Um membro da equipe ficar ausente de motivos diversos enfraquecimento temporário do desenvolvimento da aplicação. Organizacionais
RN05 O cliente mudar o escopo de definição da disciplina replanejamento do projeto. Externos
RN06 As atividades não forem feitas da falta de integração da equipe de desenvolvimento atraso no cronograma. Técnicos
RN07 A equipe não tiver domínio do código da falta de experiência com a tecnologia baixa produtividade. Técnico
RN08 A equipe não conseguir desenvolver a arquitetura da complexidade da solução arquitetural o produto não será entregue em conformidade com o planejamento. Técnico
RN09 O prazo ser reduzido de decisões do corpo docente O replanejamento do projeto. Externos
RN10 A equipe não finalizar o software a tempo Por falha de planejamento Insatisfação do cliente. Técnico

5. Interpretação dos Riscos

5.1. Análise Quantitativa dos Riscos

Significa analisar numericamente o efeito dos riscos identificados nos objetivos do projeto. Os riscos vão ser quantificados em relação a impacto, probabilidade e prioridade.

Os riscos então devem ser classificados usando a seguinte escala:

  • Muito baixo
  • Baixo
  • Moderado
  • Alto
  • Muito Alto

A classificação de cada risco deve ser feita pela equipe para atribuir o valor correto a cada risco, com base na experiência do time.

5.2. Quantificação do Impacto

Para quantificação do impacto a equipe deve levar em conta as seguintes variáveis: custo, tempo, escopo e qualidade.

A tabela abaixo deve ser usada como referência:

Impacto Intervalo
Muito Baixo menor que 20%
Baixo de 21% a 40%
Médio de 41% a 60%
Alto de 61% a 80%
Muito Alto Acima de 80%

5.3. Quantificação da Probabilidade

Já para analisar a probabilidade de ocorrência de um risco a seguinte tabela deve ser usada:

Probabilidade Intervalo
Muito Baixa menor que 10%
Baixa de 11% a 30%
Média de 31% a 50%
Alta de 51% a 60%
Muito Alta de 61% a 70%

5.4. Quantificação da Prioridade

Já a prioridade deve ser quantificada da seguinte forma:

Probabilidade / Impacto Muito Baixa Baixo Média Alta Muito Alta
Muito Baixo 1 2 3 4 5
Baixo 2 4 6 8 10
Médio 3 6 9 12 15
Alto 4 8 12 16 20
Muito Alto 5 10 15 20 25

A priorização dos riscos se baseia totalmente na experiência dos integrantes da equipe, sendo assim, para quantificar os riscos será usado:

Prioridade Intervalo
Muito Baixa 1 ~ 4
Baixa 5 ~ 9
Média 10 ~ 14
Alta 15 ~ 19
Muito Alta 20 ~ 25

5.5 Tabela Final

ID Impacto Probabilidade Prioridade Estratégia Responsável Monitoramento Resposta
RN01 Baixo Baixa Média Prevenir Rodrigo O time deve coletar métricas para monitorar a qualidade do produto Realizar treinamentos com o time de desenvolvimento e ter um olhar atento as métricas coletadas e possíveis refatorações
RN02 Médio Baixa Baixa Mitigar Álax Verificar cronogramas durante o projeto, utilizar com sabedoria as reuniões semanais Propor com cuidado as equipe de trabalho e incentivar uma comunicação mais rápida
RN03 Alto Muito baixa Muito baixa Aceitar Josué Verificar ausências de possíveis membros e verificar com a professora A equipe deve agir de forma rápida e trabalhar para minimizar os danos acelerando a rotação do conhecimento
RN04 Médio Média Baixa Prevenir Pablo Foi avisado a importância dessa disciplina e pedido que caso ocorra ausências que sejam avisadas com antecedência,será feito um acompanhamento dos membros durante o decorrer do projeto O time deverá planejar mudanças no planejamento daquela iteração caso ocorra ausências temporárias
RN05 Muito Alto Baixa Baixa Aceitar Matheus Joharenzon Utilizando das reuniões com o cliente e no decorrer do projeto nos momentos de validação, é monitorado a necessidade de mudanças no escopo O time aceita essas mudanças e trabalha para ter respostas rápidas sem grande burocracia
RN06 Alto Média Média Prevenir Josué Utilizando-se do cronograma verificar a entrega dos pacotes de trabalho Em caso de atraso de algum pacote é necessário o replanejamento, alterando assim o cronograma
RN07 Alto Baixa Baixa Mitigar Roger A equipe deve de forma empírica perceber essa deficiência em conhecimento Separar atividades para a equipe inteira estudar
RN08 Muito Alto Baixa Baixa Prevenir Hugo Ao decorrer do projeto identificar dificuldades analisar a arquitetura Estudo e pareamento para disseminação das utilizadas garantindo o conhecimento dos membros
RN09 Muito Alto Média Alta Mitigar Fabíola Verificar o andamento da disciplina, o plano de ensino e o calendário Aceitar as mudanças e replanejar a equipe para atender os novos prazos
RN10 Muito Alto Média Alta Mitigar Augusto Verificar a entrega dos pacotes de trabalho definidos pela equipe para a sprint Garantir a dispersão do conhecimento aplicando pareamento de forma objetiva e lúcida e evitar dívidas técnicas

6. Planejamento de Resposta dos Riscos

Responder aos riscos significa aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças ao projeto.

6.1. Riscos

Caso seja necessário utilizar alguma abordagem pela equipe de gerenciamento, ela deve ser documentada de forma sucinta.

As seguintes atitudes devem ser tomadas para abordar da melhor forma os riscos:

6.1.1. Prevenir

Uma estratégia de resposta ao risco, a equipe do projeto deve agir para eliminar a ameaça ou proteger o projeto contra o impacto desse risco. Para isso os planejamentos podem ser alterados buscando a total eliminação da ameaça. Extensão do cronograma, alteração da estratégia ou redução do escopo podem ser atitudes adotadas buscando a prevenção do risco.

6.1.2. Transferir

A estratégia aplicada com a transferência de riscos consiste em alocar o impacto e responsabilidade da ameaça para terceiros. Essa abordagem não elimina o risco, mas apenas tira o esforço de gerenciamento dela para outro campo de atuação.

6.1.3. Mitigar

Mitigar o risco é uma resposta em que a equipe do projeto age para reduzir a probabilidade ou impacto do risco. Buscar a redução da possível ocorrência do risco é melhor do que reparar o dano dele. Quando não é possível reduzir a probabilidade, deve-se abordar fatores determinantes para a gravidade do impacto.

6.1.4. Aceitar

A aceitação é a resposta ao risco em que a equipe decide não agir para diminuir a ocorrência do risco. Essa abordagem é aplicada quando não é possível ou economicamente inviável evitar, diminuir ou transferir o risco.

7. Controle dos Riscos

Controlar os riscos consiste em oferecer uma resposta a eles. Para isso, a equipe decidiu implementar um modelo de reuniões, de modo a organizar o fluxo de trabalho, explorar e eliminar os riscos.

7.1. Reuniões

Para monitorar e gerenciar os riscos adequadamente, serão realizadas reuniões periódicas remotamente, tendo em vista que a maioria dos membros estejam presentes. O tempo e a atenção devem ser alocados de acordo com o estado de cada risco. Esta prática irá resultar numa melhora na gerência de riscos, por fornecer um monitoramento mais frequente.

8. Referências

  • PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK 5a. ed. - EUA: Project Management Institute, 2013.
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