Alcooliner Allanttar - jemchaicoski/Enciclopedia-Inanis GitHub Wiki
Élfo Negro das Tribos de Éburne...
Alcooliner veio das Tribos de Éburne, descendente da família Allanttar, sua família vive um pouco afastada das outras, costumes próprios, em específico serem conectados com a natureza do ambiente, na tribo há uma divisão entre famílias , dentre elas está a de Alcooliner que desenvolveu durante dois séculos um poder musical com instrumentos musicais criados com material natural da região (Marfim Avermelhado). Por essa questão a sua família foi sempre rejeitada, zombada pelas outras famílias, eram excluídos das decisões da tribo, recebiam olhares tortos, só não eram totalmente excluídos pois eram eles quem produziam os melhores instrumentos que fosse feito do Marfim Avermelhado, então eles viviam bem do comércio entres as famílias e até tribos não tão afastadas da deles.
Alcooliner quando mais jovem foi presenteado pelos seus pais com uma flauta produzida com o Marfim Avermelhado, com ela aprendeu a conjurar magias que ajudam a encorajar e melhorar um convívio com as criaturas da região ou que são encantadas.
Durante algumas décadas ele passou praticando suas conjurações, mas durante esse tempo a sua família foi sendo mais odiada pelas outras, pois mesmo que todas da tribo tinha um envolvimento com a natureza, a família de Alcooliner é a mais acolhida pelos seres da floresta, por isso foi criado uma inveja enorme das outras famílias pela de Alcooliner, até que um dia Alcooliner foi para o interior da floresta praticar suas conjurações como sempre, mas nesse dias as outras famílias tinham o plano de expulsar a família de Alcooliner, então foi perseguido na floresta por alguns outros élfos e quando iria começar a praticar foi apedrejado pelos élfos que o perseguiram, eles zombavam dele, diziam que eles viraram a floresta contra as outras famílias fazendo seus encantamentos malignos, deixaram Alcooliner com vários hematomas e graves feridas pelas pedras, deixando quase imobilizado ali no local, mas deixaram ele pra que conseguisse andar e voltar a sua família, então depois de alguns minutos que ele conseguiu se levantar e andar foi de volta para sua casa, demorou uns 30 minutos, pois estava ferido e não era tão perto de onde eles estavam, quando estava chegando perto de onde ficavam as casas da sua família, já estava de noite e viu uma grande luz vindo da direção das casas percebeu um ar quente, e então viu que as casa estavam pegando fogo, por sorte seus pais estavam vivos, conseguiram pegar só o que era mais importante, como seus instrumentos e documentos da família, avistaram Alcooliner, se juntaram e fugiram dali, logo que seus pais o seguraram ele desmaiou por forças esgotadas, quando acordou já era dia, e seus pais explicaram que depois de uns minutos que Alcooliner tinha saído para praticar suas conjurações, muitas pessoas das outras famílias se ajuntaram em volta das casa da família de Alcooliner e se prepararão para acabar com eles, a ideia deles era de matar, mas os pais de Alcooliner perceberam e rapidamente conjuraram uma canção de sono, ele conseguia por um curto tempo conjurar em várias pessoa a magia, aproveitou para deixar que a família pegasse as coisas importantes e saíssem dali, saíram e sonolência acabou, incendiaram todas as casas da família de Alcooliner, mas eles se esconderam nas sombras e esperaram Alcooliner voltar.
Alcooliner depois de ouvir isso perguntou a seus pais onde eles estavam, eles viajaram a pé até Herlical, floresta da qual tem divisa com a de Marfim Avermelhado, fizeram um pequeno acampamento para poder descansar e recuperar suas forças após a fuga.
Alcooliner nesse dia tirou um tempo para pensar, se perguntou: Por que a Tribo se virou contra a sua família? Se era eles que mais faziam o bem. O que fez crescer esse ódio e inveja? Se desde o princípio da tribo a natureza foi amiga de todas as famílias. Ele não sabe as respostas para essas perguntas, mas ele encontrou uma solução, se só a sua família que desenvolveu uma grande conexão com a natureza e nunca precisou de qualquer tipo de luta, o certo é retirar o mal, ou seja, acabar com as famílias que tentaram acabar com a que fazia o bem, assim acabando com essa negatividade, sua família irá ascender e poderá ser desenvolvido uma nação em paz com a natureza e poderá florescer sem males corrompendo-a, mas isso não é algo que se faz de um dia para outro, então como realizar isso? Com poder sobre as criaturas, sendo elas a fauna ou a civilização, mas onde buscar esse poder só com uma flauta e uma família que foi expulsa da própria tribo, com certeza com seu pai ele aprenderia várias conjurações mais desenvolvidas, mas para seu plano só conjurações de canções não vão melhorar sua família e desenvolver uma nação, mas um poder geral e mais absoluto, algo mais vasto, só na floresta esse poder todo não seria dominado, ele teria que ir atrás desse poder onde há oportunidades de domínio gigantesco. Estava decidido que ele faria isso, mas então foi procurar informações com seu pai, um élfo sábio mais experiente sobre esse vasto mundo.
A Canção Esquecida e o Chifre Perdido...
O fogo ainda ardia nos olhos de Alcooliner.
Mesmo agora, semanas depois da fuga, ele via as chamas consumindo tudo que sua família construiu. As casas de marfim avermelhado, os instrumentos que não conseguiram salvar, os olhares de desprezo da tribo que juraram protegê-los. Ele apertou a flauta que seus pais lhe deram na infância, sentindo o calor reconfortante da madeira viva sob seus dedos.
Foi então que seu pai, em uma noite de lua cheia, contou-lhe o segredo que sua família guardava por gerações.
"Há uma melodia, filho. Uma canção tão antiga que os próprios deuses da floresta a temem. O Cântico Primordial."
Alcooliner sentiu o coração acelerar.
"Nossos ancestrais a buscavam, mas nunca a completaram. Ela foi dividida, escondida em lugares onde apenas os dignos poderiam encontrá-la. E para tocá-la... para realmente despertar seu poder..." Seu pai hesitou, como se falar fosse um sacrilégio. "...é preciso o Chifre de Éburne."
"No tempo em que os primeiros élfos caminhavam sobre a terra, os deuses da natureza entoaram o Cântico Primordial – uma melodia capaz de harmonizar ou dominar toda a vida selvagem. Mas esse poder era grande demais para mortais, então os deuses o dividiram em três Fragmentos do Cântico Primordial, escondidos em diferentes partes do mundo. Para tocá-lo, porém, é necessário o Chifre de Éburne, um instrumento ancestral forjado do primeiro Marfim Avermelhado, capaz de amplificar magias musicais a níveis inimagináveis."
O nome ecoou na mente de Alcooliner como um chamado. Ele conhecia essas histórias – lendas que os mais velhos sussurravam quando achavam que ninguém ouvia. O Chifre não era apenas um instrumento. Era a voz da própria floresta, esculpida do primeiro marfim avermelhado, tão poderoso que podia fazer montanhas tremerem ou bestas antigas se curvarem.
E estava perdido.
"Onde?" Alcooliner perguntou, as mãos trêmulas.
Seu pai olhou para o sul, onde as árvores de Herlical se encontravam com penhascos negros. "O último que o carregou foi seu tataravô, Elyrion. Ele entrou nas cavernas que levam ao Velho Mundo e nunca mais voltou."
Agora Alcooliner entendia. Não era apenas sobre fugir. Não era apenas sobre sobreviver.
Era sobre encontrar o que sua família perdeu.
O Chifre de Éburne.
Os fragmentos do Cântico.
E com eles...
...ele faria a floresta cantar de novo.